Por Izaias Torquato
REALIZAÇÃO
Grupo
de Pesquisa Cristianismo e Interpretações –
Universidade Católica de Pernambuco
Programa
de Pós-Graduação (Mestrado) em Ciências da Religião da UNICAP
APOIO
PROCAD
NF – Programa de Cooperação Acadêmica Novas Fronteiras
OBJETIVO
Partilhar
estudos, por meio de comunicações, sobre o cristianismo em sua pluralidade de
manifestações.
LOCAL E
DATA
Universidade
Católica de Pernambuco, Auditório do CTCH, primeiro andar de Bloco B.
Dias 25 e
26 de abril de 2013
PROGRAMAÇÃO
DATA /
HORÁRIO
|
ATIVIDADE
|
Quinta-feira
25 de abril
A partir das 15h30
|
Inscrição
Gratuita – 1º ANDAR DO BLOCO B – em frente ao Auditório do CTCH
|
17h30 às 19h30
|
Mesa 1
– Coordenação: Prof. Dr. Cláudio Vianney Malzoni (UNICAP)
Prof.
Dr. Isidoro Mazzarolo (PUC-Rio / Secretário
Nacional da ABIB)
Jesus e
a física quântica
Uma
religião sem a espiritualidade é uma ideologia. O artigo propõe uma reflexão
sobre os caminhos e sobre os descaminhos das religiões e os perigos que
envolvem as mesmas quando se apresentam sem a raiz comum e integradora que é
a espiritualidade. Mostramos como podem ser feitas as distinções entre
religião e espiritualidade e os desvios pelos quais as religiões podem estar
sujeitas quando fundamentadas em ritos e significados que as distinguem uma
da outra e, que por isso, em lugar de manifestar a beleza da diversidade,
podem justificar ideologias de dominação, segregação e discórdias. Na teoria
da rede da Física Quântica estão as metáforas do corpo e da árvore nos
ensinamentos de Jesus e na autopoésis está o perdão como pedagogia
da reinclusão.
Prof.
Dr. Flavio Schmitt (Faculdades EST, RS).
TEMA:
Interpretação bíblica e Lutero
RESUMO:
Na medida em que a tradição cristã passou a considerar os textos em
circulação nas primeiras comunidades como Escritura, e mais tarde, como Escritura
Sagrada, aos poucos também precisou estabelecer critérios de interpretação.
Num primeiro momento, esta necessidade foi solucionada com as decisões sobre
os principais artigos de fé e pela formação do cânon do Novo Testamento. No
entanto, com o Movimento da Reforma surge uma série de questões relacionadas
com o texto do Novo Testamento e sua interpretação. Neste contexto de
polêmicas e disputas eclesiásticas estão alocadas as contribuições à interpretação
bíblica de Lutero, Zwinglio, Calvino. O presente estudo investiga questões de
interpretação da Bíblia e apresenta a contribuição de Lutero à interpretação,
bem como discute critérios luteranos de interpretação bíblica.
|
Sexta-feira
26 de abril
14h às 17h
|
Sessão
de comunicações
(As
comunicações serão feitas por pós-graduandos e pós-graduados em Ciências da
Religião)
|
17h30 às 19h30
|
Mesa 2
– Coordenação: Prof. Dr. João Luiz Correia Júnior (UNICAP)
Prof.
Dr.Valmor da Silva (PUC-Goiás / Presidente da SOTER – Sociedade de Teologia e
Ciências da Religião)
TEMA:
O GOSTO DE JESUS PELOS PROVÉRBIOS
RESUMO:
Analisa diversos aspectos do uso de provérbios atribuídos a Jesus, segundo os
Evangelhos. Distingue a identificação de Jesus como “a Sabedoria” (sofia ou logos) ou como “filho da Sabedoria” da outra identificação de
Jesus como sábio popular, contador de parábolas, ditos e provérbios.
Exemplifica o uso de provérbios por Jesus, no contexto existencial, com a
finalidade de provocar e sacudir seus ouvintes. Ora Jesus cita provérbios do
Antigo Testamento, como “Porque os retos habitarão a terra” (Pr 2,21) em
“Felizes os mansos, porque herdarão a terra” (Mt 5,4). Ora cita provérbios de
outras literaturas, como “Médico, cura-te a ti mesmo” (Lc 4,23). Ora compõe
seus próprios ditos, como se supõe na maioria dos casos, mas é difícil
identificar. Jesus parte de provérbios, com frequência, para compor suas
parábolas, como no caso “Quando vem a tormenta, desaparece o ímpio” (Pr
10,25) para a parábola da casa construída sobre a rocha (Mt 7,24-27). O
sentido dos provérbios é intensificado através do paradoxo (antítese), como
em “Quem procurar ganhar sua vida, vai perdê-la, e quem a perder vai
conservá-la” (Lc 17,23) e da hipérbole (exagero), como em “É mais fácil um
camelo passar pelo fundo da agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”
(Mc 10,25). Com frequência, os ditos de Jesus são associados ao humor e ao
sarcasmo, como em “Condutores cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo”
(Mt 23,24).
Prof.
Dr. Pedro Lima Vasconcelos (UFAL, Alagoas)
TEMA: E
Lucas chegou à Arábia: releituras corânicas de narrativas cristãs sobre os
nascimentos de João e de Jesus
RESUMO:
A partir dos inegáveis paralelos entre o que se lê na Surata 19 do Corão
(sugestivamente apelidada de “Maria”) e nos dois primeiros capítulos do Evangelho segundo Lucas, a respeito
dos nascimentos de João Batista e de Jesus, a presente comunicação se permite
levantar algumas questões para debate, relativas: a) a trajetórias pouco
conhecidas do cristianismo dos primeiros séculos; b) a matrizes de origem
judaica e cristã no surgimento do Islamismo e à elaboração do Corão.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário