Brasília, 30/11/10 – “A verdade liberta e nós não podemos ter medo de conhecer a verdade. É dever do estado proteger os perseguidos políticos assim como restabelecer a memória e a Justiça”. Foi com estas palavras que o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, concedeu em nome do Estado brasileiro, o perdão oficial pela perseguição política, maus tratos e abusos cometidos ao padre Joseph Comblin no período da Ditadura Militar.
O teólogo belga de 87 anos é uma das vozes que trouxe a Teologia da Libertação para o Brasil e um grande crítico ao conformismo de segmentos conservadores da Igreja. Comblin abandonou a carreira de professor e deixou o país, durante o regime de exceção. Por unanimidade, 16 dos 24 conselheiros da Comissão de Anistia presentes no julgamento, apoiaram o voto de concessão de anistia da relatora do processo, Maria Emília. Leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário