segunda-feira, 17 de outubro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Marisa Monte - Volte Para O Seu Lar


Aqui nessa casa
Ninguém quer a sua boa educação
Nos dias que tem comida
Comemos comida com a mão
E quando a polícia, a doença, a distância, ou alguma discussão
Nos separam de um irmão
Sentimos que nunca acaba
De caber mais dor no coração
Mas não choramos à toa
Não choramos à toa
Aqui nessa tribo
Ninguém quer a sua catequização
Falamos a sua língua,
Mas não entendemos o seu sermão
Nós rimos alto, bebemos e falamos palavrão
Mas não sorrimos à toa
Não sorrimos à toa
Aqui nesse barco
Ninguém quer a sua orientação
Não temos perspectivas
Mas o vento nos dá a direção
A vida que vai à deriva
É a nossa condução
Mas não seguimos à toa
Não seguimos à toa
Volte para o seu lar
Volte para lá
Volte para o seu lar
Volte para lá

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Retiro do clero da Diocese Anglicana do Recife



Retiro do Clero Diocesano

Retiro do Clero Diocesano
Por Revdo. Félix Batista Filho
O Retiro do Clero da Diocese Anglicana do Recife, realizado no período de 30 de setembro a 02 de outubro, no Convento da Medalha Milagrosa, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, reuniu reverendos e reverendas de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia. O pregador foi o monge beneditino Marcelo Barros que, nos dois dias de retiro, refletiu sobre a “Experiência de Deus”. O retiro transcorreu num clima fraterno de convivência e de oração pessoal. As orações coletivas, vespertina e matutina, foram elaboradas e conduzidas pelos reverendos Bruno Almeida e Stephen Taylor, que também prepararam a Liturgia Eucarística. A coordenação do retiro foi do reverendo Félix Batista Filho. No domingo pela manhã a celebração da Eucaristia foi presidida pelo bispo diocesano Dom Sebastião Armando e pregação do irmão Marcelo Barros. A cerimônia contou com a participação das freiras da Ordem de São Vicente de Paulo que residem no Convento da Medalha Milagrosa.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tensão do CFM com a Arquidiocese da Paraíba

Por Torquato Silva

Em outubro de 2009, o Centro de Formação Missionária (CFM), na cidade de Serra Redonda na Paraíba, próximo a Campina Grande, comemorou os 40 anos de existência. A partir da experiência de vida do Pe. José Comblin e da Pastoral de Dom José Maria Pires. Naquele ano se comemorou numa celebração belíssima a experiência popular da Teologia da Enxada que ali se vivencia com pessoas do campo, de movimentos populares e instituições ecumênicas. Uma teologia popular possível vivenciada durante todos esses anos.
Numa celebração belíssima tivemos a presença de jovens quilombolas, gente do meio rural, pessoas de pastorais urbanas, movimentos e organizações sociais, gente de várias Igrejas, afirmando a mística e a espiritualidade ecumênica do Centro. Além da presença de nosso Bispo Dom Sebastião Armando, do Frei Carlos Mesters, do Arcebispo Dom José Maria Pires, que empresta o seu nome a Fundação que tem como sede o sítio onde ficava o antigo Seminário Rural, O Seminário Rural inaugurado e apoiado por ele quando ali pastoreava uma Igreja em diálogo aberto com as pessoas.
Mas, como toda boa história sempre inclui um momento de perseguição e sempre, lamentavelmente, se encontra um ingrato "mas", o CFM está sendo perseguido violentamente pelo arcebispo da Paraíba, Aldo "algumacoisa". Como se diz no livro de Harry Potter literatura moderna: Aldo "Você-Sabe-Quem", ou "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado" ou ainda "Aquele-Cujo-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado", em vez de seu próprio nome." Recorro a esse artificio para não ter que propagar o nome de quem não se deve em nosso Blog da Liberdade. Ou, pelo menos, fazer em menor quantidade possível.
Quem conhece a história do CFM lamenta essa perseguição. Pois desde 1969 o Centro executa cursos de formação para jovens da área rural e quilombolas. Uma maneira particular de vivenciar uma teologia inserida e em diálogo aberto com pessoas da agricultura e famílias camponesas. Daí surgiu o conceito de Teologia da Enxada, porque toda uma pedagogia foi experimentada por jovens que viveram a partir do trabalho no campo e se dedicavam ao estudo da teologia e prática pastoral popular e comunitária.
Então, tomamos a LIBERDADE, nome de nosso Blog e de nossa Comunidade, para partilhar a carta aberta escrita por Raimundo Nonato, um de seus fundadores residentes em Serra Redonda. Leia, encaminhe, divulgue, reze conosco para que esse tempo ruim de uma caminhada exigente, possa passar. E que a Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e Ecumênica possa se unir e  caminhar ao lado de nossa gente do Caminho de Jesus espalhada por todo Nordeste. Que o Centro de Formação Missionária, Fundação Dom José Maria Pires, possa contar sempre com nosso apoio e orações.

Raimundo Nonato 

Eis a carta:

Serra Redonda, Paraíba, 30 de setembro de 2011

Caríssimos amigos
Caríssimas amigas

Estamos em estado de tensão com a Arquidiocese da Paraíba. Desde o dia 24 de agosto que recebemos uma notificação de despejo para, com 30 dias, deixar limpo o recinto. Isso ecoou fartemente em diferentes ambientes. É como se o falecimento do nosso Pe. Comblin tivesse facilitado espaço para a ação da Arquidiocese que parece ter a intensão de apagar tudo que lembra a sua pessoa.

Constituimos bons advogados que responderam a referida notificação. Notificação que veio sem o timbre da Arquidiocese, sem a identificação na OAB (número) do suposto advogado assessor jurídico do Arcebispo. A Analise feita por nossos advogados em texto enviado ao Arcebispo foi uma peça genial que o fez mudar de estratégia. O Mons Ednaldo logo nos foi apresentando como mediador da Mitra para dialogar e ver as saídas do caso em questão. Na terça feira dia 27/09/11 já foi marcada uma reunião com o Monsenhor, nós e nossos advogados. Ficou claro que da extrema agressão (despejo) a Mitra passou a buscar o diálogo. Pela palavra do Mons Ednaldo devemos buscar uma saída sem vencedores e vencidos. Ficou marcado para a próxima semana colocar na mesa de negociação as propostas das duas partes.

Até esse encontro com o Mons.Ednaldo, o vigário de Serra Redonda, Pe.Severino partiu para o ataque contra mim e contra Madruga que até então era membro do Conselho Paroquial. As missas na matriz e nas capelas tornaram-se boa ocasião - não para refletir o evangelho - mas de hostilizar-nos jogando os fiéis contra nós.

Sabemos o valor da cruz e o seu significado na nossa vida. Trata-se de uma provação na qual a gente sofre mas adquire forças e sabedoria para encontrar o sentido da vida. Somente quem viveu a ameaça de despejo sabe dos danos morais que isso significa. Além disso ser hostililzado em público pelo vigário da Paróquia nas missas irradiadas pela emissora local, reforça o peso desses danos sofridos por nós.

Não somos santos. Temos nossas limitações. Mas esperávamos da nossa Igreja, que tanto nos ensinou o valor da dignidade da pessoa, o valor do diálogo e a busca da justiça, um tratamento pelo menos educado já que é demais pedir um tratamento cristão.

Aprendi na própria doutrina social da Igreja o valor dos direitos inerentes à cidadania e a condição cristã. Por isso buscamos nada aquém e nada além dos nossos direitos.

Um forte abraço a todos e a todas.

Nonato

PS Caso possam e queiram colaborar financeiramente para os custos do processo a gente agradece.

Nesse 4 de outubro, dê um gole d'água ao São Francisco


Para saber mais São Francisco Vivo!

ATO CONTRA A USINA TERMELÉTRICA‏ (CABO E IPOJUCA)


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Florence Li Tim-Oi



Florence Li Tim-Oi (1907 - 1992) - Primeira mulher ordenada sacerdote na Comunhão Anglicana. Diaconisa em Macau, ela foi ordenada presbítera em 25 de janeiro de 1944.

Brasis - Diocese Anglicana do Recife

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